Anos 60
A fusão da arte, música, moda e design, foram a grande conquista dos anos 60:
Então que aconteceu de extraordinário nesses anos que faz com que ainda hoje se suspire de emoção….
Iuri Gagarin
O Muro de Berlim
Bob Dylan
Marlyn Monroe
Trabalho de Andy Warhol, símbolo da pop art
O artista plástico norte-americano Andy Warhol faz as famosas pinturas de notas de dólares e de latas da sopa Campbell.
1ª mulher no espaço
1963 - a União Soviética coloca a primeira mulher no espaço
John Kennedy
The Beatles
Após estrondoso êxito em Inglaterra no ano anterior, os Beatles viram febre também nos EUA.
The Beatles foi uma banda de rock formada em
Atingiram o primeiro lugar nas paradas de sucesso no mundo inteiro com composições próprias como "She Loves You", "I Want To Hold Your Hand", "Can't Buy Me Love", "Help", "Yesterday", "Eleanor rigby", "Hey Jude", "All You Need Is Love" e "Let it Be" entre outras, atingiram o primeiro lugar nos top do sucesso no mundo inteiro
Código dos direitos civis
Em julho 64, o mais completo código de direitos civis da história dos EUA torna-se lei com a assinatura do presidente Lyndon Johnson.
Martin Luther King
Jean Paul Sartre
Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia. A inglesa Mary Quant divide com o francês André Courrèges a sua criação. Entretanto, nas palavras da própria Mary Quant: "A idéia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi a rua que a inventou".
Em 1965, o estilista francês André Courrèges mexe com a moda ao apresentar sua coleção primavera-verão, recheada de vestidos de linhas rectas, botas e aquela que viria a se tornar a vedeta da década, a minissaia
A minissaia agita a moda e muda hábitos.
A modelo Leslie Hornsby, conhecida por Twiggy, populariza a minissaia, difundida pela estilista inglesa Mary Quant.
Twiggy dá o toque final ao visual com pestanas postiças e meias coloridas.
Certa de que se manterá em forma enquanto continuar a tomar a pílula, a mulher se sente novamente livre, como nos anos 20.
A mini geralmente é usada com botas de plástico
Rolling STones
A música "Satisfaction" torna Os Rolling Stones super astros do rock, esta música chegou ao topo das paradas de sucesso, antes nos EUA [vendeu mais de um milhão de discos] do que na Inglaterra.
Realizado em uma fazenda em Nova Iorque, durante os dias 15, 16 e 17 de agosto de 1969.
Projetado para 50 000 pessoas, compareceram mais de 400 mil.
Provocou a maior das balbúrdias, as rodovias congestionadas e Bethel(local onde se realizou) foi ocasionalmente considerada "área de calamidade pública". O Festival de Woodstock representou um marco no movimento de contracultura dos anos 60, foi o auge da era hippie.
Em 21 de dezembro de 1968 a Apollo 8 foi a primeira nave tripulada a sair da gravidade da Terra, entrando em órbita lunar em 24 de dezembro.
Em 20 de julho de 1969, presenciáva-se uma das cenas mais emocionantes proporcionadas pela ciência.
………elogio profundamente merecido!
Hoje têm quarenta e muitos anos, inclusive cinquenta e tal, e são belas, muito belas, porém também serenas, compreensivas, sensatas e sobretudo diabolicamente sedutoras, isto, apesar dos seus incipientes pés-de-galinha ou desta afectuosa celulite que capitoneam as suas coxas, mas que as fazem tão humanas, tão reais.
Formosamente reais. Quase todas, hoje, estão casadas ou divorciadas, ou divorciadas e casadas, com a intenção de não se equivocar no segundo intento, que às vezes é um modo de acercar-se do terceiro e do quarto intento. Que importa?
Outras, ainda que poucas, mantêm um pertinaz celibatarismo, protegendo-o como uma fortaleza sitiada que, de qualquer modo, de vez em quando abre as suas portas a algum visitante.
Que belas são, por Deus, as mulheres da minha geração!
Nascidas sob a era de Aquário, com influência da música dos Beatles, de Bob Dylan, de Lou Reed, do melhor cinema de Kubrick e do início do boom latino-americano, são seres excepcionais.
Herdeiras da revolução sexual da década de 60 e das correntes feministas, elas souberam combinar liberdade com coqueteria, emancipação com paixão, reivindicação com sedução.
Jamais viram no homem um inimigo, apesar de lhe cantarem algumas verdades, pois compreenderam que a sua emancipação era algo mais do que pôr o homem a lavar a louça ou a trocar o rolo do papel higiénico quando este tragicamente se acaba.
São maravilhosas e têm estilo, mesmo quando nos fazem sofrer, quando nos enganam ou nos deixam.
Usaram saias indianas aos 18 anos, enfeitaram-se com colares andinos, cobriram-se com suéteres de lã e perderam a sua parecença com Maria, a Virgem, numa noite de sexta-feira ou de sábado, depois de dançar El Raton com algum amigo que lhes falou de Kafka, de Neruda e do cinema de Bergman.
No fundo das suas mochilas traziam pacotes de rouge, livros de Simone de Beauvoir e fitas de Victor Jara, e, ao deixar-nos, quando não havia mais remédio senão deixar-nos, dedicavam-nos aquela canção, que é ao mesmo tempo um clássico do jornalismo e do despeito, que se chama “Teu amor é um jornal de ontem”.
Falaram com paixão de política e quiseram mudar o mundo, beberam rum cubano e aprenderam de cor as canções de Sílvio Rodriguez e de Pablo Milanez, conhecerem os sítios arqueológicos, foram com seus namorados às praias, dormindo em barracas e deixando-se picar pelos mosquitos, porque adoravam a liberdade e, sobretudo, juraram amar-nos por toda a vida, algo que sem dúvida fizeram e que hoje continuam a fazer na sua formosa e sedutora madureza.
Souberam ser, apesar de sua beleza, rainhas bem educadas, pouco caprichosas ou egoístas. Deusas com sangue humano. O tipo de mulher que, quando lhe abrem a porta do carro para que suba, se inclina sobre o assento e, por sua vez, abre a do seu companheiro por dentro.
A que recebe um amigo que sofre às quatro da manhã, ainda que seja seu ex-noivo, porque são maravilhosas e têm estilo, ainda que nos façam sofrer, quando nos enganam, ou nos deixam, pois o seu sangue não é suficientemente gelado para não nos escutar nessa salvadora e última noite, na qual estão dispostas a servir-nos o oitavo uísque e a colocar, pela sexta vez, aquela melodia de Santana.
Por isso, para os que nascemos entre as décadas de 40 e 60, o dia da mulher é, na verdade, todos os dias do ano, cada um dos dias com suas noites e seus amanheceres, que são mais belos, como diz o bolero, quando está você.
Que belas são, por Deus, as mulheres da minha geração!
(escrito por Santiago Gambôa, escritor Colombiano)