quarta-feira, 18 de abril de 2007

Lenços dos Namorados
























O Minho é uma das regiões do País mais rica em bordados




























































































Os chamados Lenços de Namorados, ou lenços marcados, ou ainda lenços de Amor,são tradiçionais de Vila Verde evidenciam-se pela sua elaboração muito trabalhada, rigorosa e sofisticada, destacam-se ainda pela explosão de cores vivas bordadas a ponto de cruz, pé-de-flor, crivo, cadeia e cheio.

A característica fundamental consiste nos lenços apresentarem, além dos pontos e cores utilizadas, uma bainha ricamente trabalhada e com motivos diferentes de lenço para lenço.

Era costume ensinar às raparigas a arte de bordar para que mal entradas na adolescência começassem a preparar o enxoval. O lenço era bordado então, nas longas noites de serão, nos momentos livres do dia ou aquando do apastoramento do gado, pela rapariga apaixonada que ia transpondo para o lenço os sentimentos que lhe iam na alma. A rapariga usá-lo-ia ao domingo na trincha da saia ou no bolso do avental; mais tarde oferecê-lo-ia somente ao rapaz que amava como compromisso de amor, este passaria a usá-lo ao pescoço ou no bolso do casaco do fato domingueiro.

Um legítimo Lenço de Namorados do Minho deverá ter quarenta centímetros [40 cm] a sessenta centímetros [60 cm] e poderá não ser um quadrado perfeito.
































É provável que a origem dos "lenços dos namorados" ou "lenços de pedidos" esteja nos lenços senhoriais do Séc. XVII – XVIII, adaptados depois pelas mulheres do povo.

Estes lenços eram originariamente em ponto de cruz, e por ser um ponto trabalhoso obrigava a bordadeira a passar, durante muitas semanas e mesmo durante meses de serões na sua confecção.
Como a escassez de tempo passou a ser um facto na vida moderna, a mulher deixou de ter tanto tempo para a confecção destes lenços, o ritmo de vida tornou-se mais intenso e a mulher teve que solucionar este problema adoptando no bordado outros pontos mais fáceis de bordar.
Com esta alteração outras se impuseram no trabalho decorativo dos lenços de namorados: o vermelho e o preto inicial vai dar origem a uma grande quantidade de outras cores, e com elas novos motivos decorativos se impuseram. Os lenços não deixaram porém de ser ainda mais expressivos, acompanhados muitas vezes de quadras de gosto popular dedicados àquele a quem era dirigida tão grande fantasia































































domingo, 15 de abril de 2007

Arte




O que é um happening?




O happening (do inglês, acontecimento) é uma forma de expressão das artes visuais que, de certa maneira, apresenta características das artes cênicas. Neste tipo de obra, quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de espontaneidade ou improvisação, que nunca se repete da mesma maneira a cada nova apresentação.

Apesar de ser definida por alguns historiadores como um sinônimo de performance, o happening é diferente porque, além do aspecto de imprevisibilidade, geralmente envolve a participação direta ou indireta do público espectador. Para o compositor John Cage, os happenings eram "eventos teatrais espontâneos e sem trama".
O termo happening, como categoria artística, foi utilizado pela primeira vez pelo artista Allan Kaprow, em 1959. Como evento artístico, acontecia em ambientes diversos, geralmente fora de museus e galerias, nunca preparados previamente para esse fim.
Na pop art, artistas como Kaprow e Jim Dine, programavam happennings com o intuito de "tirar a arte das telas e trazê-la para a vida". Robert Rauschenberg, em Spring Training (do inglês, Treino de Primavera), alugou trinta tartarugas para soltá-las sobre um palco escuro, com lanternas presas nos cascos. Enquanto as tartarugas emitiam luzes em direções aleatórias, o artista perambulava entre elas vestindo calças de jóquei. No final, sobre pernas-de-pau, Rauschenberg jogou água em um balde de gelo seco preso a sua cintura, levantando nuvens de vapor ao seu redor. Ao terminar o happening, o artista afirmou: "As tartarugas foram verdadeiras artistas, não foi?"
Durante o movimento Provos, de 1964 a 1966, os membros do grupo faziam happening nas praças de Amsterdan.
Em 2005, o Happening, não é ainda uma ferramenta extinta. Como tal, em Portugal não assume qualquer significado.
Talvez artistas como Alberto João Jardim tentem em vão imprimir às suas actuações um cunho de Happening, mas mesmo assim sem resultado.

Principais artistas
Allan Kaprow

Claes Oldenburg
Jim Dine

John Cage

John Milton Cage (5 de setembro de 1912 - 12 de agosto de 1992) foi um compositor musical experimentalista e escritor norte-americano. É o compositor da famosa peça 4'33", pela qual ficou célebre. Composta em 1952, a peça consiste em 4 minutos e 33 segundos de música sem uma nota sequer.
Foi um dos primeiros a escrever sobre o que ele chamava de
música de acaso (o que outros decidiram rotular de música aleatória) - música cujo alguns elementos eram deixados ao acaso; também ficou conhecido por seu uso não convencional de instrumentos e seu pioneirismo na música eletrônica. Participou do movimento Fluxus que abrigava artistas plásticos e músicos.

Robert Rauschenberg

Nasceu em 1925, em Port Arthur, no Texas e Na década de 60 Rauschenberg o silk-screen para imprimir imagens fotográficas a grandes extensões da tela, unificando a composição através de grossas pinceladas de tinta e ganhou reconhecimento internacional na Bienal de Veneza de 1964. Hoje vive em Nova York, onde ainda trabalha como artista plástico.

Roy Lichtenstein

Roy Fox Lichtenstein (Nova Iorque, 27 de outubro de 1923 — Nova Iorque, 29 de setembro de 1997) foi um pintor estado-unidense identificado com a pop art.
Em sua obra, procurou valorizar os clichês das
histórias em quadrinhos como forma de arte, colocando-se dentro de um movimento que tentou criticar a cultura de massa tornando-a objeto da arte
.
Seu interesse pelas histórias em quadrinhos como tema artístico começou provavelmente com uma pintura do camundongo
Mickey, que realizou em 1960 para os filhos. Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características das histórias em quadrinhos e dos anúncios comerciais, e reproduziu a mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou, por exemplo, uma técnica pontilhista
para simular os pontos reticulados das historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.

Paisagens de Esposende














































quarta-feira, 11 de abril de 2007

Esposende


Habito há cerca de 8 anos numa pequena cidade, pacata mas muito simpática, limpa e de Arquictectu-ra mais que razoável para os tempos que correm.Gosto de morar em Esposende
Vou dar-lhes a conhecer Esposende mostrando alguns panoramas que resultaram em imagens fotográficas que tornam fantástico o ambiente em redor do visualizador.

Esposende é uma cidade situada no Distrito de Braga, Região Norte do País na Subregião do Cávado. Tem
cerca de 9100 habitantes.
É sede de um pequeno
município com 95,18 km² de área e 33.325 habitantes (2001), subdividido em 15 freguesias. A cidade é limitada a norte por Viana do Castelo, a leste por Barcelos, a sul pela Póvoa de Varzim e a oeste pelo Oceano Atlântico.


A Ponte de Fão sobre o rio Cávado, é uma das suas marcas históricas.
O desenho de
Engenharia deve-se a Abel Maria Mota, tendo os trabalhos decorrido sob orientação de um engenheiro francês de nome Reynau.
Como nessa mesma época vivia em Barcelos o célebre engenheiro Gustave Eiffel
, é usual atribuir-se-lhe influência nesta construção.
É o único monu-mento existente no concelho que pertence à arquitectura do ferro
.

A ponte foi inaugurada a 7 de Agosto de 1892, recebeu o nome oficial de Ponte Luís Filipe como homenagem ao príncipe herdeiro.


Foi classificada como Imóvel de Interesse Público em 1986.

O Castro de São Lourenço encontra-se no monte do mesmo nome, ao Norte de Esposende, perto de Vila Chã.
idealizar a forma original como vivia um núcleo familiar naqueles tempos idos. As casas restauNeste castro existem zonas que foram ocupadas em épocas diferentes e de formas diferentes. Por esse motivo os arqueólogos dividiram-no em sectores, unicamente por uma questão de melhor se compreender as suas diferenças.
O sector C, terá sido habitado entre o século III a. C. Ou século II a. C., até ao quarto século da nossa era. As casas eram circulares ou quase rectangulares, tinham as paredes rebocadas e pintadas a branco ou amarelo e apresentavam um rodapé a cinzento. O chão era coberto com barro bem amassado e bem calcado. As casas circulares tinham o tecto em forma cónica, enquanto que as outras mais alongadas tinham o tecto formado por duas água. No centro de cada casa acendia-se o lume ou fogueira assim como estava a coluna que sustentava o telhado. Na época da romanização, começou a ser utilizado no telhado a tégula (telha), que veio substituir a cobertura vegetal até aí utilizada. Com a necessidade de aumentar o espaço de cada casa, os seus habitantes começaram a acrescentar-lhe uma espécie de vestíbulo. Com a necessidade de separação de famílias que viviam em casas contíguas, foram construídos muros que os separavam das outras famílias. Entre as diversas casas da mesma família, o chão era de uma forma geral coberto por lajes e era utilizado para secagem de cereais ou frutos.
O Sector CV, já mais perto da actual
capela de São Lourenço
mas ainda na encosta Norte, apresenta as casas em patamares de cotas diferentes, sendo esses patamares suportados por muros de sustentação.
Neste sector foram restauradas algumas casas para que mais facilmente seja possível
radas correspondem a casas da época da mudança de era. ( de a. C. para d. C.)
O Sector E e o Sector A, um no lado Norte e o outro no lado Sul da escadaria que dá acesso à capela, apresentam vestígios de ocupação por casas circulares. Estes locais terão sido ocupados já não na época castreja por outros habitantes que utilizariam o cume deste monte, para observarem a costa litoral e a foz do
rio Cávado, assim como para se defenderem de vikings e mouros que por diversas vezes atacaram a região.
É de notar que deste local é possível observar quilómetros e quilómetros da costa marítima. (foi por esta razão que nos séculos XII e XIII se construiu uma muralha em pedra neste monte).
O Sector T foi habitado entre o século XIV e século III a. C. Neste sector foram encontradas algumas moedas de prata.
Este castro foi classificado como
Imóvel de Interesse Público pelo Decreto 1/86, DR 2, de 3 de Janeiro de 1986.
O Forte de São João Baptista também conhecido como Castelo de São João Baptista ou Forte de Esposende, localiza-se na cidade, freguesia e Concelho de Esposende, Distrito de Braga.
Forte de marinha, tinha originalmente a função de guarnecer a foz do rio Cávado
.

Esta fortificação foi edificada entre
1699 e 1704, sob o reinado de D. Pedro II (1667-1706), tendo sofrido posteriormente alguns cortes na sua estrutura.
Junto a este forte ergue-se o
Farol de Esposende
.

O forte apresentava originalmente planta no formato estrelado, com um
baluarte em cada vértice, com respectiva guarita. Em seu terrapleno erguem-se as edificações de serviço




A Anta da Portelagem e as Mamoas do Rapído compoem um monumento megalítico situado em Vila Chã, concelho de Esposende.



A Mamoa do Rapído encontra-se em estado fraco de conservação, mas tem um valor arqueológico elevado por ser a única até a data encontrada nesta região.
O monumento foi classificado pelo
IPPAR em 1999 como Imóvel de Interesse Público.



Esposende foi elevada à categoria de Vila, por foral do rei D. Sebastião em 19 de Agosto de 1572.
Elevação da sede do município a cidade em 02 de Julho de 1993.


Museu de Esposende do Arquitecto Miguel Ventura Terra












Museu de Esposende


Foz do Rio Cávado

























































































































































Pronto hoje chega amanhã vou postar as fotografias. Ok?